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terça-feira, 30 de julho de 2013

ÁRABES NO BRASIL: POR QUE TAMANHA VOCAÇÃO PARA A POLÍTICA?



Os imigrantes árabes no Brasil, sem dúvidas alguma, é uma das colônias mais expressivas no país, talvez não pelo seu porte, neste aspecto, o contingente de imigrantes fica muito aquém em relação aos italianos, portugueses, alemães e japoneses, mas, pela sua expressão no mundo dos negócios e da política. No âmbito econômico, podemos citar vários empresários provenientes do mundo árabe, muitos deles cristãos ou judeus, oriundos do antigo Império Turco-Otomano. Um bom exemplo de empresário descendente de árabe no Brasil, é o industrial Sérgio Habbib, que foi responsável pela introdução do grupo PSA-Peugeot Citroën no Brasil, e, mais recentemente, da montadora chinesa, JAC Motors, que está instalando sua unidade fabril em Camaçari/BA. Temos também o ilustre apresentador e empresário, Senor Abravanel, descendente de judeus-turcos-sefarditas, que tentou, frustradamente, entrar na vida política, talvez, pelo seu desejo natural a política, típica dos povos semitas, afinal, os árabes e judeus são semitas, acima de tudo. Mas, outros "primos" conseguiram tal glória, como por exemplo, Paulo Maluf, que, amado por uns e odiado por outros, Maluf revolucionou a estrutura paulista, podendo considerá-lo como o primeiro governador realmente estadista, pois, contrariando interesses de camadas hegemônicas, Paulo Maluf promoveu intensa modernização da cidade e estado de São Paulo, sendo hoje muito difícil não verificar um pouco de Maluf em cada canto da capital, ou mesmo, do estado de São Paulo. Na "jovem guarda" política, temos Geraldo Alckimin, Gilberto Kassab e Fernando Haddad, que marcaram sua vida pública por um modo bastante rígido de governar, fazendo com que o véu da impopularidade os envolvesse, mas, por outro lado, neste caso, em especial, o Kassab, mostrou que toda sua rigidez foi importantíssima por reestruturar uma cidade que, há muito tempo, convivia com problemas sérios atinentes ao paisagismo, afinal, quem se lembra do polêmico projeto da restrições as grandes fachadas na capital? Embora muito criticado na época, isto reduziu drasticamente a poluição visual da capital, tornando-a bem mais agradável, e isso só foi possível, graças a postura rígida de Kassab. Por fim, menos expressivos, mas tão importantes quanto os anteriores, temos Afif Domingos e Paulo Skaf, que mostram importantes contribuições na representação do empresariado no cenário político, em especial, Paulo Skaf, que trás uma representação mais social, muito semelhante a de Getúlio Vargas, onde, em suas ideias, ele defende o direito das classes menos favorecidas, mas também, a proteção a indústria nacional, evidentemente, isto é um fruto de seu histórico no Serviço Social da Indústria (SESI). Em análise a estes ilustres nomes da política nacional, sabemos que, todos eles, foram muito responsáveis para que o imigrante árabe fosse facilmente notado e respeitado em território nacional, sempre, apresentando pontos comuns na forma de governar: conservadorismo político, posições de governo rígidas e progressismo econômico; talvez estes três elementos sejam o legado dos árabes na política brasileira e a justificativa pelo elevado PIB paulista, uma vez que, embora mudassem os partidos, o político árabe permaneceu a frente de São Paulo, há pelo ao menos, meio século, mantendo, quase que intacta, esta unidade na visão de governar.

GUSTAVO ESSE - ´PORTAL ÁRABE 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Doce de queijo árabe




Doce de queijo árabe

Ingredientes
1/2 kg de mussarela cortada em quadrados e deixada de molho em água durante 2 horas (troque a água de quando em quando).
2 copos de açúcar.
3 grãos de misque socados.
1 copo de semolina.

Modo de preparo
Ferva a água em 2 panelas.
Numa delas acrescente o açúcar e deixe ferver.
Junte 1 copo de água e deixe ferver novamente.
Acrescente outro copo de água e mais uma vez deixe ferver.
Então, despeje o misque e a semolina, mexendo sempre até engrossar.
Quando a água da outra panela estiver fervendo, desligue o fogo.
Passe com escumadeira o queijo que estava de molho para a panela. Amasse o queijo dentro da água durante dois minutos.
Depois, retire-o com escumadeira.
Misture-o na primeira panela, mexendo com uma colher de pau, rapidamente e com fogo já apagado.
Quando o mingau estiver ligando e puxando, despeje-o numa travessa e sirva-o enfeitado com pistache picado.

LINK http://portalaltotiete.com.br/Portal%20arabe/canal-mauro.asp?c=886

Znoud el Sit




Znoud el Sit
500 g de folhas de massa folhada, o equivalente a 24 folhas
6 xícaras de óleo vegetal para fritar
Para o creme ashta: Prepare-se antes do tempo
2 xícaras de leite
2 xícaras de creme de leite
6 fatias de estilo americano, pão branco
5 colheres de sopa de amido de milho, dissolvido em 1/2 xícara de água

Para o xarope de açúcar:
2 1/2 xícaras de açúcar
1 1/2 xícaras de água
1 colher de chá de suco de limão
1 colher de chá de água de flor de laranja
1 colher de chá de água de rosas
Para enfeitar:
cristalizadas flor de laranjeira opcional

MÉTODO DE COZIMENTO
. 1 Para preparar a calda: coloque o açúcar ea água em uma panela pequena e coloque em fogo médio. Mexa até que o açúcar se dissolva. Deixe ferver, em seguida, adicione o suco de limão e mantenha em fogo médio por 10 minutos até que a calda engrosse. Adicione a água de flor de laranjeira e água de rosas. Retire do fogo e transfira para uma tigela grande.

. 2 Para preparar o creme ashta: Cortar as bordas do pão. Descarte. Corte no corta a parte branca macia. Coloque os doces de pão em uma panela e despeje o leite e creme de leite sobre eles. Deixe os corta pão mergulhar na mistura de leite e creme, pelo menos, 2 horas na geladeira. Coloque a panela em fogo médio e, com uma colher de pau, comece a agitar o pão ea mistura de leite. Uma vez que o leite começa a aquecer, adicione o amido de milho dissolvido em água. Continue mexendo até que a mistura engrosse. Uma vez feito isso, despeje em uma tigela e deixe esfriar. Cubra a tigela com filme plástico e coloque o creme de leite na geladeira, a fim de engrossar antes de usá-lo.

3. Para preparar o znoud el sitt, corte cada folha de massa folhada em tiras retangulares, de 12 cm de comprimento e 7 cm de largura cada.

4. Coloque uma tira em cima da mesa na horizontal e outra tira por cima na vertical formando uma cruz.

5. Coloque uma colher de sopa de creme ashta no meio da faixa superior, dobre os dois lados e rolar a menor faixa sobre o dobrado um.

6. Numa frigideira profunda, aqueça o óleo vegetal e frite os rolinhos em lotes até que fiquem dourados. Coloque-as em um papel absorvente de cozinha.

7. Imergir cada rolo no xarope de açúcar durante alguns minutos.

8. Decore com creme ashta, pistache chão e flor de laranja cristalizada e sirva em temperatura ambiente



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MONARQUIA NA LÍBIA?




MONARQUIA NA LÍBIA?

POR QUE SERIA TÃO CONVENIENTE A VOLTA DA MONARQUIA NA LÍBIA, PARA OS OCIDENTAIS?

A derrubada de Muammar Al-Ghadaffi, certamente foi o primeiro passo para o domínio de uma região altamente estratégica do globo, com uma riqueza natural muito cobiçada no ocidente e abundante naquele pequeno espaço geográfico: o petróleo.

Nos tempos do Rei Idris I, as potências ocidentais não tinham problema algum em explorar esta riqueza da Líbia, pois, contavam com um governo totalmente pró-ocidente e 'entreguista'.

Graças ao "nasserismo" e sua disseminação pelo mundo árabe, Idris I foi derrubado e foi instituído na Líbia um regime altamente nacionalista, que, com o estreitamento das relações diplomáticas com os demais países seguidores da ideologia do Ba'ath, puderam fazer o ocidente "sentir na pele" a dependência do oriente, com um episódio que ficou conhecido como "A Crise do Petróleo", que fez o ocidente repensar sua polícia internacional para aquela região, adotando a partir de então, uma política muito mais agressiva de dominação.

Embora o sistema de Khadaffi tenha sobrevivido por um bom tempo, teve um trágico fim. Khadaffi foi punido severamente, tanto pelo seu povo, como pela sua história, ficando perpetuado como um político vaidoso e esbanjador, quando na verdade, ele livrou seu país de uma exploração nociva, como a que ocorria.

Mas parece que os líbios querem voltar a exploração, ao menos, é isso que tem ocorrido na Líbia, desde a queda do governo de Khadaffi e tem prejudicado, inclusive, membros do Comitê de Transição que não concordam com esta nociva retomada ocidental, parecendo que alguns deles até chegaram receber ameaças, se não cederem em favor do ocidente, de acordo com que foi divulgados em alguns sites estrangeiros.

Que as mãos ocidentais "coçam" querendo retomar o controle sobre a Líbia, isso é uma verdade incontestável, mas parece que os ocidentais querem ir mais além: retomar a monarquia na região.

Estão sugerindo um suposto separatismo na Líbia, aonde a Cirenaica, se separaria da Líbia, e, assim Bengazi, que sempre teve certa "inveja" de Tripoli ser a capital, seria a capital do novo país, que certamente seria uma monarquia, governada pela dinastia descendente do Rei Idris I. A outra Líbia, ao ocidente, com a capital em Trípoli, seria republicana, porém, frágil economicamente, pois, a maior parte dos poços de petróleo líbios, encontram-se na Cirenaica.

Com a independência do Reino da Cirenaica, o ocidente teria uma monarquia extremamente leal ao seus interesses , em uma posição geográfica extremamente estratégica (vizinha do Egito, Líbia, Sudão e Chade), enquanto, a Líbia, ficaria enfraquecida e, mesmo que os tripolitanos retomassem o poder, como foi no passado, não prejudicaria mais em nada o ocidente e seus interesses, podendo intervir no país vizinho, com uma impressionante rapidez, se assim achassem necessário.




( Mantenedor das leis defensoras do grupo de direitos humanos sobre tortura e Guerra Fria) 

GUSTAVO ESSE

quarta-feira, 3 de julho de 2013

POR QUE BRASILEIROS E ÁRABES SE PARECEM TANTO?

POR QUE BRASILEIROS E ÁRABES SE PARECEM TANTO? ATÉ NOS CONFLITOS.

Não estaremos nos apegando a um tema do cotidiano do mundo árabe, mas, aproveitando as manifestações que têm acontecido no Brasil, resolvemos traçar um paralelo entre estas manifestações, com as manifestações ocorridas na primavera árabe e se pode identificar muitos pontos em comum.

Este veículo maravilhoso de comunicação, que é a rede mundial de computadores, ou simplesmente internet, foi o que permitiu que, tanto no mundo árabe como no Brasil, tais manifestações fossem possíveis, e pasmem, em ambos os cantos do mundo, as reivindicações em muito se assemelham: Democracia e Transparência Política.

Com movimentos organizados a internet, com vários líderes, com ideais e organizações distintas, todas por um mesmo ideal, parece-me que tanto árabes como brasileiros, estão novamente unidos, não somente na cultura, uma vez que a cultura portuguesa herdou muitos aspectos da cultura árabe, como também nas suas principais bandeiras de luta, mostrando mais uma vez, a eterna união entre estes dois povos, que embora tenham dificuldades em comunicar-se entre si, ainda encontram-se unidos nos sentimentos.

Povos pacíficos, no que tange à política, não são muito de se envolver com este assunto, por este motivo, tanto no mundo árabe, como aqui no Brasil, existem ou existiram lideranças políticas que permanecem ou permaneceram mais de três décadas no poder, mesmo não agradando muito o povo, nunca houveram se rebelado antes, como ocorreu agora, tanto no Oriente (Mundo Árabe), como no Ocidente (Brasil).

Talvez o Brasil seja o continente da Nova Arábia, que preservou resquícios da cultura do mundo árabe, trocou o idioma pelo português, mas boa parte de sua população manteve a genética semita e, fazendo jus a este titulo que atribui ao Brasil, fez igual ao Mundo Árabe, rebelou-se contra seus maus políticos e agora exige mudança.

O gigante acordou, mas assim como no Mundo Árabe, sabemos que tem muita gente lá fora, com interesse no território nacional, e que podem dar outra conotação a estes movimentos, para privilegiar interesses de potências estrangeiras, mas, independentemente de qualquer fator, Brasil e Mundo Árabe, unidos, eternamente, em um só sentimento: a Liberdade.

E me desculpem se não comentei sobre uma novidade do mundo árabe, mas dessa vez, o Brasil vive um momento excepcional, como o que se vive no mundo árabe, e me sentiria mal se não fizesse esta comparação, do Novo com o Velho Mundo, unidos no sentimento por um ideal, e que, se em ambos os lados do mundo isto prosperar, poderá estreitar, e muito, as relações diplomáticas entre as duas regiões do globo.


( Mantenedor das leis defensoras do grupo de direitos humanos sobre tortura e Guerra Fria) 

GUSTAVO ESSE

Aish el saraya

Ingredientes :
Base .
1 pacote de pão de forma branco ..retire as bordas dura do pão 
Xarope : 
2 xícaras (chá) açúcar refinado 
xícara (chá) água 
1 colher (sopa) suco de limão 
2 colheres (sopa) flor de laranjeira
Creme mistura :
1 xícara(chá) creme de leite
2 xícaras(chá) leite integral
3 colheres (sopa) amido de milho
4 colheres ( sopa) açúcar refinado
1 colher (sopa) água de flores de laranjeira
100 gr pistache picados 


Preparo 
Creme 
Ponha tudo no fogo mexendo sempre ate se soltar do fundo da panela ..por ultimo a água de flores de laranjeira.

Calda
Adicione tudo ao fogo sem mexer ate engrossar um pouco 
Montagem:
Ponha a base no pirex ,bem apertado não deixando nenhum espaço vazio. Coloque metade da calda ainda quente ate que cubra o pão todo .
Ponha o creme por cima e jogue a calda restante .
Polvilhe com pistache picado .
Ponha na geladeira por uns 20 minutos antes de servir .
Bom apetite !