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quarta-feira, 3 de julho de 2013

POR QUE BRASILEIROS E ÁRABES SE PARECEM TANTO?

POR QUE BRASILEIROS E ÁRABES SE PARECEM TANTO? ATÉ NOS CONFLITOS.

Não estaremos nos apegando a um tema do cotidiano do mundo árabe, mas, aproveitando as manifestações que têm acontecido no Brasil, resolvemos traçar um paralelo entre estas manifestações, com as manifestações ocorridas na primavera árabe e se pode identificar muitos pontos em comum.

Este veículo maravilhoso de comunicação, que é a rede mundial de computadores, ou simplesmente internet, foi o que permitiu que, tanto no mundo árabe como no Brasil, tais manifestações fossem possíveis, e pasmem, em ambos os cantos do mundo, as reivindicações em muito se assemelham: Democracia e Transparência Política.

Com movimentos organizados a internet, com vários líderes, com ideais e organizações distintas, todas por um mesmo ideal, parece-me que tanto árabes como brasileiros, estão novamente unidos, não somente na cultura, uma vez que a cultura portuguesa herdou muitos aspectos da cultura árabe, como também nas suas principais bandeiras de luta, mostrando mais uma vez, a eterna união entre estes dois povos, que embora tenham dificuldades em comunicar-se entre si, ainda encontram-se unidos nos sentimentos.

Povos pacíficos, no que tange à política, não são muito de se envolver com este assunto, por este motivo, tanto no mundo árabe, como aqui no Brasil, existem ou existiram lideranças políticas que permanecem ou permaneceram mais de três décadas no poder, mesmo não agradando muito o povo, nunca houveram se rebelado antes, como ocorreu agora, tanto no Oriente (Mundo Árabe), como no Ocidente (Brasil).

Talvez o Brasil seja o continente da Nova Arábia, que preservou resquícios da cultura do mundo árabe, trocou o idioma pelo português, mas boa parte de sua população manteve a genética semita e, fazendo jus a este titulo que atribui ao Brasil, fez igual ao Mundo Árabe, rebelou-se contra seus maus políticos e agora exige mudança.

O gigante acordou, mas assim como no Mundo Árabe, sabemos que tem muita gente lá fora, com interesse no território nacional, e que podem dar outra conotação a estes movimentos, para privilegiar interesses de potências estrangeiras, mas, independentemente de qualquer fator, Brasil e Mundo Árabe, unidos, eternamente, em um só sentimento: a Liberdade.

E me desculpem se não comentei sobre uma novidade do mundo árabe, mas dessa vez, o Brasil vive um momento excepcional, como o que se vive no mundo árabe, e me sentiria mal se não fizesse esta comparação, do Novo com o Velho Mundo, unidos no sentimento por um ideal, e que, se em ambos os lados do mundo isto prosperar, poderá estreitar, e muito, as relações diplomáticas entre as duas regiões do globo.


( Mantenedor das leis defensoras do grupo de direitos humanos sobre tortura e Guerra Fria) 

GUSTAVO ESSE

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