ENTREVISTA COM DR. HABIB BADIÃO
O Portal da Comunidade árabe faz sua exclusiva diretamente aos leitores com Presidente e Dr. Habib Tamer Badião Presidente da CONFELIBRA. (Confederação das entidades Líbano Brasileiras). Conceituado ativista da comunidade Árabe no Brasil e estudioso da Presença Fenícia no Mundo. WWW.CONFELIBRA.ORG
1 – Senhor Presidente Habib Tamer Elias Merhi Badião, o senhor é descendente ou é libanês imigrante?
Sou libanês nascido em Qantara, Akkar no norte do Libano! Onde tenho minhas oliveiras e a casa onde nasci!! Vim para o Brasil com apenas 6 meses e aqui estou desde 1952! Morando o tempo todo no promissor Estado de Goiás no Centro Oeste do Brasil!
2 – O senhor, convivendo toda sua vida no meio da sociedade brasileira, se considera um libanês ou é um brasileiro de verdade!?
Na verdade a minha natureza é fenícia, sou homem do mundo! Especialmente o Brasil, adotei como minha segunda pátria e aqui, despendi todo meu esforço para termos uma sociedade mais justa e humana! Pois, exerci o magistério pelos 47 anos de minha vida! Enfim, respondendo sua pergunta: Sou um libanês brasileiro na essência da colocação!
3 – Convivendo no Brasil por quase um século, o que senhor nos informa sobre a aculturação libanesa em absorver a cultura brasileira?
Nenhuma e nem outra! Os brasileiros mantêm sua cultura e nós também continuamos a comer nossos quibes e as esfihas, a cantar e dançar dabke nas nossas festas! Nem por isto deixamos de comer o “feijão tropeiro” ou mesmo tomar aquela cachaça da cana de açúcar tão difundida nos meios rurais e hoje toma conta das urbis brasileiras!
4 – Depois do fim da guerra no Líbano e que ganhamos um presidente aceitos por todas as facções libanesas, Michel Sleiman, quantos libaneses, se estima que tenham voltado para o Líbano?
Acredito pelas inúmeras famílias que hoje encontramos e até vilas inteiras falando português, que tenham voltados mais de 500 mil emigrantes libaneses do Brasil para o Líbano! Alguns estudiosos dizem que se fala mais português Líbano do que o francês, hoje!
5 – O senhor considera a cultura árabe libanesa influente na sociedade brasileira?
Sim considero! Tiramos pelas novelas televisivas onde aparecem as figuras libanesas é sucesso absoluto, ou seja, toda novela que retrata a vida árabe libanesa é sucesso absoluto nos índices de audiência!!! Prova indiscutível que somos aceitos pelo valoroso e amigo povo brasileiro!
6 – É possível avaliar em números quantos libaneses o Brasil abriga?
Segundo estimativas do IBGE a nossa colônia chega a casa do nove milhões de libaneses e descendentes. É a maior colônia libanesa fora do Líbano!
7 – O senhor recomendaria aos libaneses quais os canais de comunicação no Brasil para se inteirarem dos fatos e costumes do nosso Líbano.
Temos a revista Carta do Líbano o Portal da Comunidade árabe , as páginas do Face da Confederação Entidades Líbano Brasileiras; o site da WWW.confelibra.org , além de páginas como EU AMO O LIBANO E OS FILHOS DE ARABES E LIBANESES E TANTAS OUTRAS NO FACE!
8 –O senhor deixaria aqui uma mensagem aos libaneses, descendentes e as entidades Líbano brasileiras?
Sim, com todo prazer:
“ Prezados libaneses, descendentes e as entidades Líbano brasileiras, vivemos no Líbano um momento muito crítico, vez que assumimos a paternidade de milhares e milhares de irmãos sírios e também abrigamos a luta valorosa dos irmãos palestinos que sonham, tais como refugiados sírios o sonho de um dia voltarem para suas terras! Isto torna bastante insegura a nossa soberania vez que os litígios não respeitam fronteiras e ameaçam dia a após dia a tranquilidade dos refugiados palestinos e sírios, obrando nosso exército exercer a defesa destes irmãos bem como a defesa do Território Libanês! Face a tudo isto, todo aquele que tiver condições envie a ajuda que tiver ao seu alcance para suas famílias que ainda residem no Líbano ou diretamente a Primeira Dama que possui fundação humanitária para receber ajuda e que cuidará para chegue até os mais necessitados.
PORTAL DA COMUNIDADE ÁRABE - ANTHONY MOHAMMAD
LINK DA ENTREVISTA
http://portalaltotiete.com.br/Portal%20arabe/canal-mauro.asp?c=930
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domingo, 20 de outubro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Açafrão
Turmeric powder
Chamado também de
Açafrão indiano , foi um dos produtos trazido do comércio ancestral pelo mar da
Índia. Cúrcuma hoje é utilizado como especiaria , cosmética e corante ,
continuando a fazer parte da medicina natural do Egito e Irã .
O Açafrão é usado
como corante comestível para indústria alimentícia
nas cores do mostarda , queijo , manteiga e licores .
Na medicina
tradicional Al – Kindi usava açafrão para seus remédios de garganta e
fortalecimento das gengivas.
Árabe: Kurkum
Curcuma longa, domestica C.; Zingiberaceae
(família do gengibre)
Saúde
Antimicrobiana –
Antioxidante – Anticancerígena – Anti – inflamatório ( ótimo para tratamento respiratório
e articulações ) – Hepatoprotective ( não somente para tratamentos hepáticos ou
biliares , mas também para o funcionamento do fígado protegendo de parasitas )
- Melhora a saúde intestinal ( reconhecida pela Organização Mundial de
Saúde ) – Previne doenças Cardiovasculares – Regula níveis de gordura em organismo
– Atividade imunomoduladora – Positivo para regulação mestrual (aliviando os
sintomas pré – mestruais e seus incômodos) – Impede ovulação ( como anticoncepcionais
) – Cicatrização e cura de pele ( cicatrização de feridas – combate processos
de inflamação – tratamento de psoríase ) .
Açafrão é útil em suas propriedades no combate de :
Úlceras pépticas – tendinite – resfriados – psoríase –osteoartrite
– Inchaço – má digestão- Alzheimer – amenorreia – arteriosclerose – artrite –
asma – Câncer – dermatite – diabetes – dor mestrual – dores musculares – inflamação
intestinal – doenças auto imunes – doença cardiovascular - gastrite – hepatite – A-B-C - fungos .
A Organização Mundial de Saúde indica consumir
antes das refeições para maior aproveitamento de suas propriedades medicinais naturais.
PORTAL DA COMUNIDADE ÁRABE
ANTHONY MOHAMMAD
ANTHONY MOHAMMAD
terça-feira, 30 de julho de 2013
ÁRABES NO BRASIL: POR QUE TAMANHA VOCAÇÃO PARA A POLÍTICA?
Os imigrantes árabes no Brasil, sem dúvidas alguma, é uma
das colônias mais expressivas no país, talvez não pelo seu porte, neste
aspecto, o contingente de imigrantes fica muito aquém em relação aos italianos,
portugueses, alemães e japoneses, mas, pela sua expressão no mundo dos negócios
e da política. No âmbito econômico, podemos citar vários empresários
provenientes do mundo árabe, muitos deles cristãos ou judeus, oriundos do
antigo Império Turco-Otomano. Um bom exemplo de empresário descendente de árabe
no Brasil, é o industrial Sérgio Habbib, que foi responsável pela introdução do
grupo PSA-Peugeot Citroën no Brasil, e, mais recentemente, da montadora
chinesa, JAC Motors, que está instalando sua unidade fabril em Camaçari/BA.
Temos também o ilustre apresentador e empresário, Senor Abravanel, descendente
de judeus-turcos-sefarditas, que tentou, frustradamente, entrar na vida
política, talvez, pelo seu desejo natural a política, típica dos povos semitas,
afinal, os árabes e judeus são semitas, acima de tudo. Mas, outros
"primos" conseguiram tal glória, como por exemplo, Paulo Maluf, que,
amado por uns e odiado por outros, Maluf revolucionou a estrutura paulista,
podendo considerá-lo como o primeiro governador realmente estadista, pois,
contrariando interesses de camadas hegemônicas, Paulo Maluf promoveu intensa
modernização da cidade e estado de São Paulo, sendo hoje muito difícil não
verificar um pouco de Maluf em cada canto da capital, ou mesmo, do estado de
São Paulo. Na "jovem guarda" política, temos Geraldo Alckimin,
Gilberto Kassab e Fernando Haddad, que marcaram sua vida pública por um modo
bastante rígido de governar, fazendo com que o véu da impopularidade os
envolvesse, mas, por outro lado, neste caso, em especial, o Kassab, mostrou que
toda sua rigidez foi importantíssima por reestruturar uma cidade que, há muito
tempo, convivia com problemas sérios atinentes ao paisagismo, afinal, quem se
lembra do polêmico projeto da restrições as grandes fachadas na capital? Embora
muito criticado na época, isto reduziu drasticamente a poluição visual da
capital, tornando-a bem mais agradável, e isso só foi possível, graças a
postura rígida de Kassab. Por fim, menos expressivos, mas tão importantes
quanto os anteriores, temos Afif Domingos e Paulo Skaf, que mostram importantes
contribuições na representação do empresariado no cenário político, em
especial, Paulo Skaf, que trás uma representação mais social, muito semelhante
a de Getúlio Vargas, onde, em suas ideias, ele defende o direito das classes
menos favorecidas, mas também, a proteção a indústria nacional, evidentemente,
isto é um fruto de seu histórico no Serviço Social da Indústria (SESI). Em
análise a estes ilustres nomes da política nacional, sabemos que, todos eles,
foram muito responsáveis para que o imigrante árabe fosse facilmente notado e
respeitado em território nacional, sempre, apresentando pontos comuns na forma
de governar: conservadorismo político, posições de governo rígidas e
progressismo econômico; talvez estes três elementos sejam o legado dos árabes
na política brasileira e a justificativa pelo elevado PIB paulista, uma vez
que, embora mudassem os partidos, o político árabe permaneceu a frente de São
Paulo, há pelo ao menos, meio século, mantendo, quase que intacta, esta unidade
na visão de governar.
GUSTAVO ESSE - ´PORTAL ÁRABE
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Doce de queijo árabe
Doce de queijo árabe
Ingredientes
1/2 kg de mussarela cortada em quadrados e deixada de molho em água durante 2 horas (troque a água de quando em quando).
2 copos de açúcar.
3 grãos de misque socados.
1 copo de semolina.
Modo de preparo
Ferva a água em 2 panelas.
Numa delas acrescente o açúcar e deixe ferver.
Junte 1 copo de água e deixe ferver novamente.
Acrescente outro copo de água e mais uma vez deixe ferver.
Então, despeje o misque e a semolina, mexendo sempre até engrossar.
Quando a água da outra panela estiver fervendo, desligue o fogo.
Passe com escumadeira o queijo que estava de molho para a panela. Amasse o queijo dentro da água durante dois minutos.
Depois, retire-o com escumadeira.
Misture-o na primeira panela, mexendo com uma colher de pau, rapidamente e com fogo já apagado.
Quando o mingau estiver ligando e puxando, despeje-o numa travessa e sirva-o enfeitado com pistache picado.
LINK http://portalaltotiete.com.br/Portal%20arabe/canal-mauro.asp?c=886
Znoud el Sit
Znoud el Sit
500 g de folhas de massa folhada, o equivalente a 24 folhas
6 xícaras de óleo vegetal para fritar
Para o creme ashta: Prepare-se antes do tempo
2 xícaras de leite
2 xícaras de creme de leite
6 fatias de estilo americano, pão branco
5 colheres de sopa de amido de milho, dissolvido em 1/2 xícara de água
Para o xarope de açúcar:
2 1/2 xícaras de açúcar
1 1/2 xícaras de água
1 colher de chá de suco de limão
1 colher de chá de água de flor de laranja
1 colher de chá de água de rosas
Para enfeitar:
cristalizadas flor de laranjeira opcional
MÉTODO DE COZIMENTO
. 1 Para preparar a calda: coloque o açúcar ea água em uma panela pequena e coloque em fogo médio. Mexa até que o açúcar se dissolva. Deixe ferver, em seguida, adicione o suco de limão e mantenha em fogo médio por 10 minutos até que a calda engrosse. Adicione a água de flor de laranjeira e água de rosas. Retire do fogo e transfira para uma tigela grande.
. 2 Para preparar o creme ashta: Cortar as bordas do pão. Descarte. Corte no corta a parte branca macia. Coloque os doces de pão em uma panela e despeje o leite e creme de leite sobre eles. Deixe os corta pão mergulhar na mistura de leite e creme, pelo menos, 2 horas na geladeira. Coloque a panela em fogo médio e, com uma colher de pau, comece a agitar o pão ea mistura de leite. Uma vez que o leite começa a aquecer, adicione o amido de milho dissolvido em água. Continue mexendo até que a mistura engrosse. Uma vez feito isso, despeje em uma tigela e deixe esfriar. Cubra a tigela com filme plástico e coloque o creme de leite na geladeira, a fim de engrossar antes de usá-lo.
3. Para preparar o znoud el sitt, corte cada folha de massa folhada em tiras retangulares, de 12 cm de comprimento e 7 cm de largura cada.
4. Coloque uma tira em cima da mesa na horizontal e outra tira por cima na vertical formando uma cruz.
5. Coloque uma colher de sopa de creme ashta no meio da faixa superior, dobre os dois lados e rolar a menor faixa sobre o dobrado um.
6. Numa frigideira profunda, aqueça o óleo vegetal e frite os rolinhos em lotes até que fiquem dourados. Coloque-as em um papel absorvente de cozinha.
7. Imergir cada rolo no xarope de açúcar durante alguns minutos.
8. Decore com creme ashta, pistache chão e flor de laranja cristalizada e sirva em temperatura ambiente
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MONARQUIA NA LÍBIA?
MONARQUIA NA LÍBIA?
POR QUE SERIA TÃO CONVENIENTE A VOLTA DA MONARQUIA NA LÍBIA, PARA OS OCIDENTAIS?
A derrubada de Muammar Al-Ghadaffi, certamente foi o primeiro passo para o domínio de uma região altamente estratégica do globo, com uma riqueza natural muito cobiçada no ocidente e abundante naquele pequeno espaço geográfico: o petróleo.
Nos tempos do Rei Idris I, as potências ocidentais não tinham problema algum em explorar esta riqueza da Líbia, pois, contavam com um governo totalmente pró-ocidente e 'entreguista'.
Graças ao "nasserismo" e sua disseminação pelo mundo árabe, Idris I foi derrubado e foi instituído na Líbia um regime altamente nacionalista, que, com o estreitamento das relações diplomáticas com os demais países seguidores da ideologia do Ba'ath, puderam fazer o ocidente "sentir na pele" a dependência do oriente, com um episódio que ficou conhecido como "A Crise do Petróleo", que fez o ocidente repensar sua polícia internacional para aquela região, adotando a partir de então, uma política muito mais agressiva de dominação.
Embora o sistema de Khadaffi tenha sobrevivido por um bom tempo, teve um trágico fim. Khadaffi foi punido severamente, tanto pelo seu povo, como pela sua história, ficando perpetuado como um político vaidoso e esbanjador, quando na verdade, ele livrou seu país de uma exploração nociva, como a que ocorria.
Mas parece que os líbios querem voltar a exploração, ao menos, é isso que tem ocorrido na Líbia, desde a queda do governo de Khadaffi e tem prejudicado, inclusive, membros do Comitê de Transição que não concordam com esta nociva retomada ocidental, parecendo que alguns deles até chegaram receber ameaças, se não cederem em favor do ocidente, de acordo com que foi divulgados em alguns sites estrangeiros.
Que as mãos ocidentais "coçam" querendo retomar o controle sobre a Líbia, isso é uma verdade incontestável, mas parece que os ocidentais querem ir mais além: retomar a monarquia na região.
Estão sugerindo um suposto separatismo na Líbia, aonde a Cirenaica, se separaria da Líbia, e, assim Bengazi, que sempre teve certa "inveja" de Tripoli ser a capital, seria a capital do novo país, que certamente seria uma monarquia, governada pela dinastia descendente do Rei Idris I. A outra Líbia, ao ocidente, com a capital em Trípoli, seria republicana, porém, frágil economicamente, pois, a maior parte dos poços de petróleo líbios, encontram-se na Cirenaica.
Com a independência do Reino da Cirenaica, o ocidente teria uma monarquia extremamente leal ao seus interesses , em uma posição geográfica extremamente estratégica (vizinha do Egito, Líbia, Sudão e Chade), enquanto, a Líbia, ficaria enfraquecida e, mesmo que os tripolitanos retomassem o poder, como foi no passado, não prejudicaria mais em nada o ocidente e seus interesses, podendo intervir no país vizinho, com uma impressionante rapidez, se assim achassem necessário.
( Mantenedor das leis defensoras do grupo de direitos humanos sobre tortura e Guerra Fria)
GUSTAVO ESSE
quarta-feira, 3 de julho de 2013
POR QUE BRASILEIROS E ÁRABES SE PARECEM TANTO?
POR QUE BRASILEIROS E ÁRABES SE PARECEM TANTO? ATÉ NOS CONFLITOS.
Não estaremos nos apegando a um tema do cotidiano do mundo árabe, mas, aproveitando as manifestações que têm acontecido no Brasil, resolvemos traçar um paralelo entre estas manifestações, com as manifestações ocorridas na primavera árabe e se pode identificar muitos pontos em comum.
Este veículo maravilhoso de comunicação, que é a rede mundial de computadores, ou simplesmente internet, foi o que permitiu que, tanto no mundo árabe como no Brasil, tais manifestações fossem possíveis, e pasmem, em ambos os cantos do mundo, as reivindicações em muito se assemelham: Democracia e Transparência Política.
Com movimentos organizados a internet, com vários líderes, com ideais e organizações distintas, todas por um mesmo ideal, parece-me que tanto árabes como brasileiros, estão novamente unidos, não somente na cultura, uma vez que a cultura portuguesa herdou muitos aspectos da cultura árabe, como também nas suas principais bandeiras de luta, mostrando mais uma vez, a eterna união entre estes dois povos, que embora tenham dificuldades em comunicar-se entre si, ainda encontram-se unidos nos sentimentos.
Povos pacíficos, no que tange à política, não são muito de se envolver com este assunto, por este motivo, tanto no mundo árabe, como aqui no Brasil, existem ou existiram lideranças políticas que permanecem ou permaneceram mais de três décadas no poder, mesmo não agradando muito o povo, nunca houveram se rebelado antes, como ocorreu agora, tanto no Oriente (Mundo Árabe), como no Ocidente (Brasil).
Talvez o Brasil seja o continente da Nova Arábia, que preservou resquícios da cultura do mundo árabe, trocou o idioma pelo português, mas boa parte de sua população manteve a genética semita e, fazendo jus a este titulo que atribui ao Brasil, fez igual ao Mundo Árabe, rebelou-se contra seus maus políticos e agora exige mudança.
O gigante acordou, mas assim como no Mundo Árabe, sabemos que tem muita gente lá fora, com interesse no território nacional, e que podem dar outra conotação a estes movimentos, para privilegiar interesses de potências estrangeiras, mas, independentemente de qualquer fator, Brasil e Mundo Árabe, unidos, eternamente, em um só sentimento: a Liberdade.
E me desculpem se não comentei sobre uma novidade do mundo árabe, mas dessa vez, o Brasil vive um momento excepcional, como o que se vive no mundo árabe, e me sentiria mal se não fizesse esta comparação, do Novo com o Velho Mundo, unidos no sentimento por um ideal, e que, se em ambos os lados do mundo isto prosperar, poderá estreitar, e muito, as relações diplomáticas entre as duas regiões do globo.
Não estaremos nos apegando a um tema do cotidiano do mundo árabe, mas, aproveitando as manifestações que têm acontecido no Brasil, resolvemos traçar um paralelo entre estas manifestações, com as manifestações ocorridas na primavera árabe e se pode identificar muitos pontos em comum.
Este veículo maravilhoso de comunicação, que é a rede mundial de computadores, ou simplesmente internet, foi o que permitiu que, tanto no mundo árabe como no Brasil, tais manifestações fossem possíveis, e pasmem, em ambos os cantos do mundo, as reivindicações em muito se assemelham: Democracia e Transparência Política.
Com movimentos organizados a internet, com vários líderes, com ideais e organizações distintas, todas por um mesmo ideal, parece-me que tanto árabes como brasileiros, estão novamente unidos, não somente na cultura, uma vez que a cultura portuguesa herdou muitos aspectos da cultura árabe, como também nas suas principais bandeiras de luta, mostrando mais uma vez, a eterna união entre estes dois povos, que embora tenham dificuldades em comunicar-se entre si, ainda encontram-se unidos nos sentimentos.
Povos pacíficos, no que tange à política, não são muito de se envolver com este assunto, por este motivo, tanto no mundo árabe, como aqui no Brasil, existem ou existiram lideranças políticas que permanecem ou permaneceram mais de três décadas no poder, mesmo não agradando muito o povo, nunca houveram se rebelado antes, como ocorreu agora, tanto no Oriente (Mundo Árabe), como no Ocidente (Brasil).
Talvez o Brasil seja o continente da Nova Arábia, que preservou resquícios da cultura do mundo árabe, trocou o idioma pelo português, mas boa parte de sua população manteve a genética semita e, fazendo jus a este titulo que atribui ao Brasil, fez igual ao Mundo Árabe, rebelou-se contra seus maus políticos e agora exige mudança.
O gigante acordou, mas assim como no Mundo Árabe, sabemos que tem muita gente lá fora, com interesse no território nacional, e que podem dar outra conotação a estes movimentos, para privilegiar interesses de potências estrangeiras, mas, independentemente de qualquer fator, Brasil e Mundo Árabe, unidos, eternamente, em um só sentimento: a Liberdade.
E me desculpem se não comentei sobre uma novidade do mundo árabe, mas dessa vez, o Brasil vive um momento excepcional, como o que se vive no mundo árabe, e me sentiria mal se não fizesse esta comparação, do Novo com o Velho Mundo, unidos no sentimento por um ideal, e que, se em ambos os lados do mundo isto prosperar, poderá estreitar, e muito, as relações diplomáticas entre as duas regiões do globo.
(
Mantenedor das leis defensoras do grupo de direitos humanos sobre tortura e
Guerra Fria)
GUSTAVO ESSE
Aish el saraya
Ingredientes :
Base .
1 pacote de pão de forma branco ..retire as bordas dura do pão
Xarope :
2 xícaras (chá) açúcar refinado
1 xícara (chá) água
1 colher (sopa) suco de limão 2 colheres (sopa) flor de laranjeira
Creme mistura :
1 xícara(chá) creme de leite
2 xícaras(chá) leite integral
3 colheres (sopa) amido de milho
4 colheres ( sopa) açúcar refinado
1 colher (sopa) água de flores de laranjeira
100 gr pistache picados
Base .
1 pacote de pão de forma branco ..retire as bordas dura do pão
Xarope :
2 xícaras (chá) açúcar refinado
1 xícara (chá) água
1 colher (sopa) suco de limão 2 colheres (sopa) flor de laranjeira
Creme mistura :
1 xícara(chá) creme de leite
2 xícaras(chá) leite integral
3 colheres (sopa) amido de milho
4 colheres ( sopa) açúcar refinado
1 colher (sopa) água de flores de laranjeira
100 gr pistache picados
Preparo
Creme
Ponha tudo no fogo mexendo sempre ate se soltar do fundo da panela ..por ultimo a água de flores de laranjeira.
Calda
Adicione tudo ao fogo sem mexer ate engrossar um pouco
Montagem:
Ponha a base no pirex ,bem apertado não deixando nenhum espaço vazio. Coloque metade da calda ainda quente ate que cubra o pão todo .
Ponha o creme por cima e jogue a calda restante .
Polvilhe com pistache picado .
Ponha na geladeira por uns 20 minutos antes de servir .
Bom apetite !
quarta-feira, 26 de junho de 2013
MEU AMIGO TURCO
Cheguei ao Japão em 2001, com a mala cheia de esperanças… e medos. Natural: era a primeira vez que saía de meu país e vim parar logo no Oriente, em meio a um povo e cultura sobre os quais conhecia muito pouco.
Os primeiros dois anos, fiquei num alojamento para estudantes estrangeiros, e lá também minha personalidade retraída em nada contribuiu para que eu fizesse muitos amigos. Porém, houve alguns neste período. E, entre eles, destaco Orhan, um estudante turco que viera cursar o mestrado na Universidade de Osaka. Talvez a semente dessa amizade tenha sido a solidão em comum: eu, longe de meus pais; Orhan, da esposa e dos filhos. Mas prefiro acreditar que o motivo maior tenha sido as conversas sobre a fé. E, mais especificamente, os ensinamentos sobre a religião muçulmana. Sou de uma famílica tipicamente católica não-praticante (termo esdrúxulo, mas real), e o contato que tive em minha infância com a religião muçulmana foi através de uma tia, de origem síria.
Nas conversas com Orhan, meus conhecimentos aumentaram. E pude saber mais sobre o Alcorão e o ritual de jejum do Ramadã, além das mensagens de paz do Profeta Maomé (bem diferentes do que esta imagem distorcida que governos imperialistas tentam passar para vender armamentos, a religião muçulmana tem como princípio a paz e a tolerância). Porém, uma das coisas que mais me chamaram atenção foi a simplicidade do Islamismo: quando perguntei a Orhan o que era necessário para tornar-me muçulmano, ele respondeu-me: basta dizer que aceita a Alá. Simples assim. Simples como deve ser toda fé.
Edweine Loureiro
Dados Biográficos:
EDWEINE LOUREIRO nasceu em Manaus, em 20 de Setembro de 1975. É advogado, professor de Literatura e Idiomas, e reside no Japão desde 2001. Em 2005, obteve o Mestrado em Política Internacional pela Universidade de Osaka (Japão). Obteve até o momento 57 prêmios literários, em concursos realizados no Brasil, Japão, Portugal, Espanha e México. É colunista das Revistas Samizdat e Benfazeja, e membro correspondente da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências (RJ) e da Academia de Letras de Nordestina (BA). Publicou os livros: Sonhador Sim Senhor! (Editora Litteris, 2000), Clandestinos [e outras crônicas] (Clube de Autores, 2011) e Em Curto Espaço (Editora Multifoco, Selo 3x4) .
Os primeiros dois anos, fiquei num alojamento para estudantes estrangeiros, e lá também minha personalidade retraída em nada contribuiu para que eu fizesse muitos amigos. Porém, houve alguns neste período. E, entre eles, destaco Orhan, um estudante turco que viera cursar o mestrado na Universidade de Osaka. Talvez a semente dessa amizade tenha sido a solidão em comum: eu, longe de meus pais; Orhan, da esposa e dos filhos. Mas prefiro acreditar que o motivo maior tenha sido as conversas sobre a fé. E, mais especificamente, os ensinamentos sobre a religião muçulmana. Sou de uma famílica tipicamente católica não-praticante (termo esdrúxulo, mas real), e o contato que tive em minha infância com a religião muçulmana foi através de uma tia, de origem síria.
Nas conversas com Orhan, meus conhecimentos aumentaram. E pude saber mais sobre o Alcorão e o ritual de jejum do Ramadã, além das mensagens de paz do Profeta Maomé (bem diferentes do que esta imagem distorcida que governos imperialistas tentam passar para vender armamentos, a religião muçulmana tem como princípio a paz e a tolerância). Porém, uma das coisas que mais me chamaram atenção foi a simplicidade do Islamismo: quando perguntei a Orhan o que era necessário para tornar-me muçulmano, ele respondeu-me: basta dizer que aceita a Alá. Simples assim. Simples como deve ser toda fé.
Edweine Loureiro
Dados Biográficos:
EDWEINE LOUREIRO nasceu em Manaus, em 20 de Setembro de 1975. É advogado, professor de Literatura e Idiomas, e reside no Japão desde 2001. Em 2005, obteve o Mestrado em Política Internacional pela Universidade de Osaka (Japão). Obteve até o momento 57 prêmios literários, em concursos realizados no Brasil, Japão, Portugal, Espanha e México. É colunista das Revistas Samizdat e Benfazeja, e membro correspondente da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências (RJ) e da Academia de Letras de Nordestina (BA). Publicou os livros: Sonhador Sim Senhor! (Editora Litteris, 2000), Clandestinos [e outras crônicas] (Clube de Autores, 2011) e Em Curto Espaço (Editora Multifoco, Selo 3x4) .
sexta-feira, 21 de junho de 2013
CONSERVA DE BERINJELAS
Ingredientes :
1kl de berinjelas baby ( bem pequenas )
2 xícaras ( chá ) nozes descascadas e moídas .
2 cabeça de alho .
Pimenta calabresa moída
Sal
Azeite o suficiente para cobrir as berinjelas
Preparo :
Lave e corte os talos da berinjelas
Numa panela grande ponha 2 litros de agua e um copo de vinagre e ponha para ferver .
Coloque as berinjelas na fervura rápida de uns 5 minutos.
De um talho na lateral no sentindo do comprimento, e coloque uma por uma coma parte virada para baixo sobre um pano, e cobra com outro pano .
Deixe escorrer bem por umas 12 horas.
Recheio : misture todos os ingredientes .nozes .pimenta ,alho bem picado e sal.
Coloque o recheio dentro de uma por uma das berinjelas ,sem apertar muito .
Depois de recheadas coloque-as uma ao lado da outra num recipiente fundo de vidro com tampa .
Cubra com azeite e deixe curtir por uns três dias .
Come - se com pão árabe ...um delicioso aperitivo .
PORTALÁRABE
FAMÍLIA ASSAF
FAMÍLIA ASSAF
Colaboração
ANTHONY MOHAMMAD
SABAH ASSAF
AHCAB
KASSEM MOHAMAD ASSAF nasceu em Kaffardines, Líbano, em 08 de maio de 1934.
Filho de lavradores começou a trabalhar ainda criança, saindo com seu pai e sua irmã mais velha para arar e preparar a terra de terceiros.
Como pagamento, recebiam comida para alimentar a família constituída de 12 pessoas (pai, mãe e 10 filhos). As dificuldades, que só aumentaram após a segunda guerra mundial, fizeram com que ele trilhasse o mesmo caminho de muitos imigrantes libaneses, ou seja, veio para o Brasil atrás de uma vida melhor para ele e sua família.
Chegou ao Brasil com 17 anos (1951), 16 dólares no bolso e muita coragem.
Inicialmente, instalou-se na cidade de Mandaguari onde residia o seu tio paterno.
Não perdeu tempo e começou a trabalhar como mascate, carregando malas cheias de roupa e enxoval, por toda a região.
Não demorou muito para ele se mudar para Maringá, uma jovem cidade que ainda estava em formação. Em 1952 já era figura conhecida dos moradores da Vila Morangueira (Morangueirinha), como o “mascate”.
Com o dinheiro que economizou como mascate, fundou em 1954, na Avenida Brasil, a
CASA KACIM LTDA.
Em tempos mais difíceis, Kacim enchia a sua Kombi de mercadorias e saia para vender nas cidades (Astorga, Paiçandu, Mandaguaçu, etc) e sítios vizinhos.
Nessa época ele já estava casado com a Sra. RUCHDIEH SAID ASSAF. Sua esposa e filhos o acompanhavam nessa empreitada que não tinha dia para acontecer.
Apaixonado por Maringá e muito diferente dos imigrantes libaneses que chegaram ao norte do Paraná na mesma época, associou-se, ainda na década de 60, ao Clube Olímpico de Maringá onde, além de freqüentar a sua sede social, fazia questão de freqüentar os bailes de carnaval, devidamente fantasiado.
Sua maior ambição, tendo em vista a sua origem humilde e sabedoria, era formar uma família e fazer com que os filhos pudessem estudar e que fossem atuantes em suas comunidades, para que não passassem pelas dificuldades a ele impostas.
Nesse sentido, teve seis filhos:
ABDOL HAKIM ASSEF: Maringá, médico, graduado pela Universidade Estadual de Londrina.
SABAH ASSAF EL KADRI: Maringá, advogada, graduada pela Universidade Estadual de Maringá.
SALUÁ KASSEM ASSAF DE MACEDO: Maringá, engenheira civil, graduada pela Universidade Estadual de Maringá.
FATIMAH ASSAF: Maringá, dentista, graduada pela Universidade Estadual de Maringá.
MUNA ASSAF CÂMARA: Maringá, dentista, graduada pela Universidade Estadual de Londrina.
SAID ASSAF NETO: Maringá, médico, graduado pela Universidade Estadual de Maringá.
Na década de 80, deu início a constituição e fundação da Sociedade Beneficente Muçulmana de Maringá.
Já havia participado, também como fundador, da Sociedade Beneficente Muçulmana de Londrina.
Kassem Mohamad Assaf, apesar do pouco estudo, foi um homem das letras.
Poeta e escritor tinha os seus textos publicados em jornais de língua árabe.
Com os seus amigos Kalil e Salim Haddad, dividiam a paixão pela música, pelos livros e pela poesia.
Era profundo conhecedor da história e dos conflitos no Oriente Médio, por diversas vezes deu a sua contribuição aos meios de comunicação, no sentido de elucidar os motivos e as conseqüências das guerras ocorridas em sua terra natal.
“... Ele nos transmitiu lições de amor por Maringá, de cultivo à união da família e de amor pela cultura árabe”. (Abdol H. Assef)”
Fotos: 1. fachada da Casa Kacim e o primeiro carro.
2. Nascimento do primeiro Filho
3. Carnaval - Clube Olímpico de Maringá. Kassem Assaf e Família
Colaboração
ANTHONY MOHAMMAD
SABAH ASSAF
AHCAB
domingo, 16 de junho de 2013
ARÁBIA SAUDITA: AONDE O LUXO NÃO TEM LIMITES.
Uma potência no meio do deserto, a Arábia Saudita mostra como luxo e exuberâncias andam juntas a uma realeza que parece não conhecer limites. Regida por uma monarquia absoluta, a Arábia Saudita conta com uma família real bastante extravagante, principalmente em seus gastos, nenhum pouco convencional e bastante elevados para qualquer regime político de qualquer país no mundo.
Festas, viagens, compras nada convencionais, fazem com que o governo saudita seja demasiadamente caro. Por outro lado, a vida pessoal da realeza também não parece ser nada calma, como podemos ver o possível envolvimento do príncipe da Arábia Saudita com outro homem, como foi veiculado na mídia internacional. Sabemos que trata-se de uma acusação que não sabemos se é verídica ou não, mas que faz com que a polêmica em torno deste assunto e de tantos outros, que envolvem a extravagância desta família real, seja de fato reforçada. Sabendo se da ortodoxia religiosa que ronda a região, como em relação a direitos femininos e religiosos em geral, alguns problemas sendo exemplos do nível alto parece um câncer em seu deserto.
( Mantenedor das leis defensoras do grupo de direitos humanos sobre tortura e Guerra Fria)
GUSTAVO ESSE
terça-feira, 11 de junho de 2013
NAMURA
Ingredientes :
1 kl semolina
3 copos (americano) leite
1 copo(americano)açúcar
1 pacote 200 gr de manteiga
1 colher(chá)bicarbonato de sódio
Amêndoas cruas para decorar ...
Calda de açúcar :
3 xícaras(chá)açúcar
2 xícaras(chá)água
1 xícara(café)água de flores da laranjeira
Algumas gotas de limão
Por no fogo ate pegar o ponto .
Preparo :
Derreta a manteiga ,jogar sobre a semolina e misture bem .esquentar o leite e o açúcar no fogo ,em seguida por sobre a mistura junto com o bicarbonato...
Por numa forma grande untada ..por cima sobre cada quadradinhos uma amêndoa ..
Levar ao forno pre aquecido por 30 minutos ..
Ao retirar jogar em seguida a calda quente
PORTALARABE
1 kl semolina
3 copos (americano) leite
1 copo(americano)açúcar
1 pacote 200 gr de manteiga
1 colher(chá)bicarbonato de sódio
Amêndoas cruas para decorar ...
Calda de açúcar :
3 xícaras(chá)açúcar
2 xícaras(chá)água
1 xícara(café)água de flores da laranjeira
Algumas gotas de limão
Por no fogo ate pegar o ponto .
Preparo :
Derreta a manteiga ,jogar sobre a semolina e misture bem .esquentar o leite e o açúcar no fogo ,em seguida por sobre a mistura junto com o bicarbonato...
Por numa forma grande untada ..por cima sobre cada quadradinhos uma amêndoa ..
Levar ao forno pre aquecido por 30 minutos ..
Ao retirar jogar em seguida a calda quente
PORTALARABE
sexta-feira, 7 de junho de 2013
RETOMADA DE QUSAIR
As
forças leais ao presidente sírio, Bashar Al-Assad, conseguiram retomar o
controle sobre a localidade estratégica de Qusair, modificando as expectativas
que se tinha até então acerca do desfecho do conflito.
Até
então, acreditava-se que a vitória seria dos rebeldes, como se deu no Egito,
Líbia e Tunísia, mas, desde a entrada do Hezbollah no conflito e o êxito desta
intervenção, fez com que todas as previsões realizadas até então, fossem por
água abaixo.
Os grupos
xiitas libaneses, por sua vez, ganham novo fôlego, pois, caso o governo sírio
ganhe forças novamente, será um importante aliado, para as pretensões do
Hezbollah no Líbano, fator, que evidentemente, deve preocupar os grupos
maronitas do Líbano.
Agora,
o conflito parece mais dividido e com mais igualdade. Temos a Rússia, Irã,
Hezbollah e Governo de Assad, de um lado do conflito e do outro lado temos a
comunidade Maronita do Líbano e uma porcentagem Sunita, o Governo
Revolucionário da CIA e a OTAN do outro lado, neste conflito de interesse.
Não
querendo ter pessimismo, mas muitos analistas internacionais temem que com
estre prolongamento do conflito, a onda de revoltas irá se estender por outros
países, e certamente, o Líbano provavelmente será um dos próximos, assim como a
Turquia, como vimos recentemente na mídia.
O medo
de um conflito de grande magnitude, com
semelhança a II Guerra Mundial, caso estes impasses não sejam resolvidos em
breve, embora seja previsível o fim do conflito, que será a divisão da Síria,
pois parece que Aleppo continua irredenta e se os revoltosos da Turquia
obtiverem êxito, esta será a saída para o conflito na Síria, mas, no que tange
ao Líbano, a sorte está lançada.
Estejam
todos preparados para conflitos separatistas na Síria, e não somente lá, mas na
Líbia também, e em todos os países onde está a "Primavera Árabe", que
com certeza, vai demorar muito para acabar.
( Mantenedor das leis defensoras do grupo de direitos humanos
sobre tortura e Guerra Fria)GUSTAVO ESSE
PORTAL DA COMUNIDADE ÁRABE
sábado, 1 de junho de 2013
Ei Líbia, cadê os seus avanços?
Bom, o Governo Provisório
Líbio está instalado já a um certo tempo, mas gostaria de saber, o que mudou na
Líbia além da bandeira? Eu sei que as transações democráticas costumam ser
lentas, e que a Líbia viveu um grande período sobre as mãos de Muammar Al-Khadaffi
e que isso torna qualquer transação democrática lenta. Mas bem, o maior
problema num é nem esse, mas o que a Líbia tem perdido. A Líbia ostentou
durante anos, o título de país africano de influencias do médio Oriente com melhor desenvolvimento humano e após a
revolução que depôs Khadaffi, estes índices tão começando a cair, o país parece
estagnado economicamente, ainda que receba auxílios ocidentais sobre o petróleo
vendido pelo país. Sinceridade, eu nunca fui um simpatizante do regime de
Khadaffi mas, por outro lado, o novo regime tem me desapontado. Talvez o
retorno a monarquia teria sido mais interessante, para a realidade Líbia, do
que tentar fazer uma democracia que ninguém sabe por onde começar.
Uma coisa me preocupa, essa demora pra o estabelecimento do novo estado, é perfeita para se perder as rédeas do mesmo, e abrir espaço para o imperialismo econômico sobre a região. Esta falta de estabilidade pós-revolução, parece ser a característica dos novos regimes instituídos pela revolta árabe, que parece que tem a Tunísia como modelo democrático, afinal, somente a Tunísia tem feito alguma mudança de fato com o novo regime, o que me faz pensar, que todos estão esperando a Tunísia terminar seu processo de redemocratização para que os demais a copiem, como foi quando surgiu o Ba'ath, onde o Egito tomou a dianteira e o modelo se alastrou por todo mundo árabe.
Uma coisa me preocupa, essa demora pra o estabelecimento do novo estado, é perfeita para se perder as rédeas do mesmo, e abrir espaço para o imperialismo econômico sobre a região. Esta falta de estabilidade pós-revolução, parece ser a característica dos novos regimes instituídos pela revolta árabe, que parece que tem a Tunísia como modelo democrático, afinal, somente a Tunísia tem feito alguma mudança de fato com o novo regime, o que me faz pensar, que todos estão esperando a Tunísia terminar seu processo de redemocratização para que os demais a copiem, como foi quando surgiu o Ba'ath, onde o Egito tomou a dianteira e o modelo se alastrou por todo mundo árabe.
GUSTAVO ESSE ( Mantenedor das leis defensoras do grupo de
direitos humanos sobre tortura e Guerra Fria)
terça-feira, 28 de maio de 2013
Chá de berinjela para Colesterol
Ingredientes:
·
1 berinjela com folhas
·
300 ml de água
Modo de preparo:
Fatie a berinjela e coloque para
fervendo por cerca de 15 minutos. Retire do fogo, e tampe a panela até amornar.
Amasse as fatias de berinjela, coe e beba seguindo essa posologia: tomar o chá
3 vezes aos dias, antes das principais refeições. É recomendável que se tome
aos goles, para ativar as glândulas e ajudar no funcionamento do fígado e do
intestino, por onde o colesterol deverá ser eliminado.
O colesterol é causado
pelo excesso de lipídio no organismo. O lipídio é um tipo de gordura
essencial para um bom funcionamento do nosso corpo. Ele desempenha funções
especiais, como a produção de vitamina D e hormônio. Porém, o excesso de
colesterol no sangue, pode ocasionar doenças cardiovasculares.
PORTALCOMUNIDADEÁRABE
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Síria: O começo ou o fim de uma nação?
É impossível ficar indiferente diante dos conflitos que vem ocorrendo na Síria há quase dois anos, e que já causou tantas mortes naquela região tão bela e com tamanho valor histórico, que é a Síria. Todas estas mortes, em um período de tempo bastante prolongado, faz-me pensar não somente na questão política, mas também em outras reivindicações históricas do povo sírio, que me faz pensar: Este é o começo ou o fim de uma grande nação?
O território sírio, desde sua independência, possui uma divisão multicultural interessantíssima, que mostra a diversidade do povo sírio e isto se torna bastante evidente quando olhamos mapas antigos e analisamos hoje a distribuição populacional síria. Por outro lado, esta mesma diversidade parece fomentar as revoltas na Síria, tornando estas as mais longas da Primavera Árabe, pois me parece que falta um norte ideológico, como houve nas demais revoltas, onde este era apenas a democracia, diferente do caso sírio, onde as questões étnicas, rivalidades internas, também garantiram certo espaço na revolução.
É possível notar que os principais conflitos têm ocorrido nas regiões de fronteira, principalmente em Aleppo e na região do “Curdistão-Sírio”, o que reforça o que eu havia dito: não é apenas uma questão de reivindicações democráticas, mas também cultural.
Os curdos, todos sabem, possuem pretensões territoriais polêmicas no Oriente Médio, por concentrarem em seu território reivindicado, a maior parte das jazidas de petróleo na porção norte do oriente médio, o que torna difícil a reivindicação ser acatada, em uma região aonde o petróleo é o principal propulsor da economia dos países locais. No caso sírio, por exemplo, muito embora haja mapas que pretendam abranger toda a região do antigo Estado de Aleppo, a mais coerente é a reivindicação sobre a margem oriental do Rio Eufrates, que é onde a maior parte dos curdos permanece residindo hoje na Síria.
Quanto a Aleppo, esta sempre teve certo atrito histórico com Damasco, o que é completamente justificável, pois Aleppo é a maior cidade da Síria. Além deste fato, por encontrar-se mais próxima da fronteira com a Turquia, as influências deste país na Síria sempre foram maiores e, considerando o grau de evolução da democracia turca, este pode ter sido o fator que estimulou a população de Aleppo à causa, diferentemente da capital, aonde, embora haja conflitos também nesta região, os governistas têm ainda certo apoio, que não possuem no norte.
O cenário sírio hoje é de três nações: Uma nação ao sul, que apesar dos conflitos, mantêm-se fiel a Bashar Al-Assad e talvez, a concessão de algumas liberdades, como foi feito em outros países árabes, colocaria fim aos conflitos atuais; outra nação ao norte, que parece-me que não quer aceitar nenhuma alternativa a não ser a destituição do governo atual; por fim, uma nação bastante conhecida de todos nós, o Curdistão, cuja reivindicação é mais étnica do que política.
Talvez a solução para os Sírios hoje não seja necessariamente a democracia, pois a concessão da democracia ao povo sírio, sem pensar nos impactos que isto pode acarretar, seria simplesmente um desastre. Creio que a democracia seja um direito de todos os povos, pois todos os povos tem o direito de decidir sobre seus destinos, mas, por outro lado, a democracia estimula o ressurgimento de velhas questões e até pode estimular a intolerância entre grupos diferentes, o que no caso sírio, pode ser algo bastante perigoso. Por este motivo, penso que, apenas a democracia não é o suficiente, é preciso pensar numa Síria Federal, o que talvez possa parecer algo distante para alguns, mas que a meu ver, é o único caminho para se permitir a existência de uma Síria forte e unida por certo tempo.
Infelizmente, sei que meu comentário não mudará a mentalidade daqueles que estão combatendo em favor do governo ou da democracia e simplesmente temo que o resultado final deste conflito seja uma série de separatismos, como ocorreu nos Balcãs, mas por outro lado, sei que o povo sírio tem vontade de preservar seu país e que talvez um bom diálogo, em que se deixe de lado as desavenças históricas políticas e das regiões, e cada uma das partes ceda um pouco, floresceria deste cenário, a verdadeira democracia, com diálogo e paz.
( Por: GUSTAVO ESSE
Mantenedor das leis defensoras do grupo de direitos humanos sobre tortura e Guerra Fria)
quarta-feira, 22 de maio de 2013
QUIBE DE FORNO
Ingredientes :
3 copos americano de trigo fino para quibe
500 gr de carne moída (patinho )
2 cebolas medias
Sal ,pimenta síria e canela a gosto
4 folhas de hortelã
Preparo:
Lave bem o trigo ,escorra a primeira água e lave novamente ,esprema bem com a mão e deixe o descansar por duas horas em uma vasilha coberta com pano .
Acrescente em seguida a pimenta ,a canela ,o sal e passe no processador junto com a cebola e o hortelã .
Misture a carne e amasse bem com um pouco de água bem gelada .
Recheio :
400 gr de carne moída (patinho )
cebola bem picada
Sal ,canela e pimenta síria a gosto .
4 colheres de manteiga
Snobar (opcional)
Preparo :
Coloque a a manteiga numa frigideira junto com as cebolas picadas e leve ao fogo ,quando estiverem quase douradas acrescente o snobar ,em seguida a carne e deixe dourar ,coloque o sal a pimenta e a canela ..
Para assar o quibe unte uma assadeira media com óleo ,e divida a massa do quibe em duas partes .
Forre a assadeira com uma das partes ,por cima coloque o recheio .espalhando por igual .
Cubra com a segunda parte do quibe ..
Risque a superfície do quibe ( afundando bem com a faca molhada ) formando quadrados ou losangos .
Coloque por cima um pouco de manteiga e óleo .leve ao forno bem quente ..
Asse por uns 30 minutos ou ate o quibe dourar ...
Sirva quente ...
http://portalaltotiete.com.br/Portal%20arabe/canal-mauro.asp?c=824
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